quinta-feira, 28 de junho de 2012

Músico Heloy de Castro se apresenta nesta sexta-feira na Escola Acreana de Música

André Gonzaga (Assessoria FEM)


Em 2010, Heloy de Castro completou 40 anos de carreira mostrando como é amadurecer sem perder o carisma e a boa forma. Um símbolo de resistência da música acreana - Foto de Talita Oliveira.jpg

O músico Heloy de Castro é o convidado desta semana para se apresentar no projeto Sexta Tem da Fundação Elias Mansour (FEM). O show será na sexta-feira, 29, no auditório da Escola Acreana de Música (EsAM), às 20 horas, com entrada franca. A “Oração do Látex Derramado”, “Acre Syndicate”, “Seringal Remanso”, “Aqui Era o Meu Lugar”, “Última Ceia”, “Bom Destino” e “Beatriz” são algumas de suas canções mais famosas.

Para a nossa sorte, esse mineirinho com cara de paizão escolheu o Acre para criar os filhos e até hoje utiliza a identidade Amazônica como referência para as suas composições. Ele cria metáforas inteligentes para falar do que muitos apenas jogariam para debaixo do tapete, defendendo a natureza, os povos tradicionais do Estado e, claro, o amor.

A natureza, inclusive, é um assunto religiosamente usado em seus trabalhos, algo que Heloy faz questão de alimentar. Na hora de cantar, ele parece ter sempre a interpretação certa, com o seu tom de voz suave e quente, como quem acredita que é preciso ter calma para se fazer ouvir.

O “Revolução Amada”, seu álbum mais recente, inclui participação de vários instrumentistas que fizeram parte de sua trajetória. “Lançado em 2009, o disco demorou cinco anos para ser concluído e, por essa razão, marca o término de um ciclo em minha carreira e o início de vários outros projetos e aventuras pela música”, disse na época.

Uma dessas novas aventuras já dura quatro anos. Com a construção do Espaço Alternativo Palhukas, ele atua no fortalecimento do circuito cultural da cidade e recebe os artistas que precisam de um lugar para apresentarem seus trabalhos. Em 2010, Heloy de Castro completou 40 anos de carreira mostrando como é amadurecer sem perder o carisma e a boa forma. Um símbolo de resistência da música acreana.

2 comentários:

Matheus Magenta disse...

Caros,

Boa tarde. Tudo bem?
Sou repórter da Folha de S.Paulo, do caderno Ilustrada, e estou procurando informações sobre produções culturais beneficiadas pelo programa Petrobras Cultural. Eu vi que o festival Varadouro foi selecionado pelo programa em 2009, 2010 e 2011. Publicamos uma matéria nesta semana com a informação que a Petrobras está revendo seus convênios e que a edição 2012 do PPC ainda não foi lançada. Produtores culturais afirmam que estão em sérias dificuldades financeiras pela inexistência do programa neste ano. Por isso, gostaria de conversar com alguém da Catraia para conversar sobre a situação neste ano.

Fico no aguardo por retorno,

Muito obrigado pela atenção,

abraços

Matheus Magenta
Repórter da Folha de S.Paulo - Ilustrada
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Matheus Magenta disse...
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