Quem abriu a noite foi a banda: Os Descordantes. Novíssima no cenário musical. O grupo é composto por jovens músicos que estão vivendo um grande momento, apesar do pouco tempo de banda, eles já conseguem agregar um significativo número de admiradores. A banda que tem nas músicas, letras carregadas de lamentos e saudades trouxe para o Grito Rock RB uma competente apresentação,cheia de arranjos contando com o doce som de um teclado o que dá ainda mais leveza às canções.A cada apresentação eles trazem uma surpresa o que faz ''dos descordantes'' uma banda versátil e experimental, misturando rock com samba, fazendo o que o vocalista Diego Mello chama de ''rockerização'' mostrando o quanto a música pode ser democrática mesmo tendo em sua essência o rock'n'roll.
Os Descordantes, foto por: Thalyta França
Depois das canções quem subiu no balanço do palco do flutuante foi a banda de Sena Madureira: K42. Em sua segunda apresentação na capital, eles trouxeram músicas cheias de sentimentos.Caracterizo a K42 como a banda emo do Acre, é notória as influências dos garotos, letras que falam de amor, amores e desamores e todas as outras coisas que isso tudo traz.O som é feito por jovens e feito para jovens, típico de canções escolares o que embala toda aquela fase de descobertas, isso define o momento que eles vivem na música também, descobertas e desafios, eles são corajosos e persistentes em fazer algo que gostam numa cidade que segundo eles é ''dominada'' pelo forró e todos esses ritmos populares.O bom é fazer o que se gosta mesmo com todas as dificuldades, isso é louvável.Com o repertório inteiramente próprio a K42 tocou com muita felicidade, afirmando'' quanto é bom voltar pra cidade natal depois de ter tocado no Grito Rock Rio branco''.Bem, a gente agradece e torce sempre por vocês!
K 42, foto por Thays França
Logo em seguida quem tomou posse do palco foi a banda Zoo Humanos.
É, Rio branco tá chovendo novidade quando se trata de música independente e a Zoo Humanos também compõem o grupo de bandas que surgiram há menos de 1 ano e meio e já possuem uma identidade musical formada, eles vão pelo caminho do hard rock, não deixando a influência pop rock brasileira de lado.Também são uma banda autoral que executam um misto de letras em inglês e português e que vez ou outra, dão ao público o prazer de ouvir hinos do rock'n'roll que sempre agradam, fazem cover muito bem feito.Os meninos da ''zoo'' estão no caminho certo e têm tudo para continuar evoluindo.
É, Rio branco tá chovendo novidade quando se trata de música independente e a Zoo Humanos também compõem o grupo de bandas que surgiram há menos de 1 ano e meio e já possuem uma identidade musical formada, eles vão pelo caminho do hard rock, não deixando a influência pop rock brasileira de lado.Também são uma banda autoral que executam um misto de letras em inglês e português e que vez ou outra, dão ao público o prazer de ouvir hinos do rock'n'roll que sempre agradam, fazem cover muito bem feito.Os meninos da ''zoo'' estão no caminho certo e têm tudo para continuar evoluindo.
Zoo Humanos, foto por Thays França
Depois da macharada cantar, quem segurou o microfone foi a meninissíma Rebeca, vocalista da banda Fridas.Carregadas de influências dos anos 60 à 80 a banda faz um mix de gostos musicais de cada integrante, esse mix vai da Bossa Nova até os clássicos do rock, eles estão mais ativos do que nunca, sempre tocando em algum palco da cidade. A música da Fridas é traduzida nas roupas e no comportamento dos membros no palco, eles possuem um ótimo entrosamento mostrando que sabem o que fazem.A banda é autoral mas fizeram o favor ao ouvidos de muitos ao tocarem ''Top Top'' da consagrada banda brasileira ''Os Mutantes'',duca!
Fridas, foto por: Thalyta França
Mogno! foi a penúltima a se apresentar nos palcos do GR. A banda é composta por músicos experientes, que já tiveram outras bandas e que já tocam há um tempo nos palcos da capital e essa junção de experiência compõem uma banda madura com músicas de letras que tratam de relacionamentos, pessoalidade e experiências de vida, adaptadas em inglês e português,definição deles, e é bem isso que eles traduzem mesmo.Guitarra, baixo, bateria, vocal e mais um adicional, uma gaita que o vocalista Darueck introduz a cada solo de música,dando a banda uma identidade naturalmente reconhecida.
Mogno, foto por Thays França
E fechando a noite tivemos a apresentação da banda instrumental acreana: Caldo de piaba.Bem o que falar da Caldo né, essa banda também é composta de músicos experientes, é um power trio de músicos rockeiros que se deram muito bem apostando na música regional instrumental, misturando carimbó,brega,músicas de bailes do tempo da nossa vovó com toda energia e sabedoria do rock'n'roll.
Esses ingredientes todos resultaram em um caldo de muita sustância,contradizendo o próprio nome da banda.É um som bem humorado, uma brincadeira séria que precisou de muita pesquisa, eles resgatam o som do passado, traduzindo em sons do futuro, acima de qualquer taxação a Caldo de piaba é uma banda acreana contemporânea!
Esses ingredientes todos resultaram em um caldo de muita sustância,contradizendo o próprio nome da banda.É um som bem humorado, uma brincadeira séria que precisou de muita pesquisa, eles resgatam o som do passado, traduzindo em sons do futuro, acima de qualquer taxação a Caldo de piaba é uma banda acreana contemporânea!
O Grito Rock Rio branco 2011 foi isso, um sucesso!Foi com muito orgulho que recebemos todos os músicos e público, é sempre bom saber que estamos fazendo parte do leque de oportunidade que a cultura acreana proporciona para quem se arrisca a fazer arte! Encerramos o GR 11, já esperando a próxima edição. =)
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