sábado, 17 de novembro de 2007

Uma Noite Inesquecível


A segunda edição do Balanço da Catraia vai ficar pra história. E nossa expectativa é que esse segundo passo seja uma inspiração pra um terceiro ainda melhor.

A noite começou por volta das 11h30 com a banda Calango Smith, e já contava com um público médio de cem pessoas. Um repertório de oito músicas, dentre as quais - além de suas músicas autorais - covers de Belchior, Strokes e Los Hermanos. Destaque para "A Salvação", uma crítica às exigências monetárias que as igrejas fazem aos seus fiéis. A banda, apesar de não demonstrar muita presença de palco - com exceção da perna inquieta do vocalista - e precisar um pouco mais de ensaio, fez um bom show e conseguiu fazer a galera dançar. Mais uma promessa do Coletivo Catraia.

Depois foi a vez da banda que, segundo Aarão Prado, "já não é uma promessa há muito tempo, é uma realidade pra cena independente acreana". A Blush Azul começou, literalmente, com a intensidade de um vulcão. Nos seus quase 40 minutos de show fizeram a galera pular, dançar, balançar. Surpreenderam com a sequência musical quase que sem fazer intervalos. Uma música ligada à outra, algo que não lembro de ter visto por aqui. Destaque para "Abraços de Monstros Caídos", composição com a escritora Walquíria Raizer, e "Amargo Perfume" que fechou a noite.

Nicles foi uma surpresa pra mim, pois foi a primeira vez que eu consegui assistir um show completo deles. Lembrei do Ludovic no Varadouro. Não pelo estilo musical, mas pela intensidade do show. O que foi aquilo? A estréia do novo guitarrista, Glauber Jansen, nem parecia estréia - e o problema das três cordas quebradas pareceu planejado para dar mais emoção ao show. Havia uma química enorme entre os integrantes no palco. E entre a banda e o público. Velhos conhecidos, veteranos junto a outros músicos daqui. E um show animal. Puro rock'n'roll.

Seria assim o final do segundo Balanço da Catraia, não fosse pelas surpresas agradáveis da noite.

Carol Freitas sobe ao palco querendo cantar. E lá vai a Filomedusa fazer uma palhinha com Glauber como baixista, já que o oficial está viajando. O que seriam apenas duas músicas, acabam se tornando quatro - Batcaverna, Levante, Morte em Vida e Baixaria Blues - e isso mata um pouco da saudade que as pessoas estavam de ouvir a Filomedusa no palco.

E pra fechar a noite com chave de ouro, uma Jam Session com Saulinho (Filomedusa), Vítor (Blush Azul), Johnny (Nicles), Aarão e Gilberto (Camundogs), tocando e cantando Vampiro Doidão, do Raul Seixas, e finalizando com Siririca Baby, da Velhas Virgens.

O segundo Balanço da Catraia foi surpreendente. A integração artística aconteceu em peso envolvendo tatuagens, malabarismo, artesanatos e mostra de vídeos e fotos. Com isso, esperamos que o próximo (que acontece dia 1º de dezembro), seja ainda melhor.

11 comentários:

Anônimo disse...

queremos fotos! queremos fotos!
Marielle

Kaline Rossi disse...

Foi ótimo!
Estamos pegando o jeito pela coisa!

Anônimo disse...

aaaaaaaaaaa, ficou na história mesmo!
e as fotos vão ser publicados hoje na madruga!
:)

ps. Artur, a resenha ficou MUITO MUITO boa!! Do caralho!

Unknown disse...

isso, isso e isso.

Unknown disse...

poxa cara ficou massa a resenha,e o titulo realmente naum tem nada de exagero,pra mim aquela noite foi inesquescivel.

GiselleXL disse...

e põe inesquicível nisso!!!
aquele flutuante balançou demais!!!

Anônimo disse...

da proxima vez eu vou de COLETE SALVA VIDAS ...


ehehehehe


DUKARALHO.........

Jorge Santorine disse...

Daqui de longe, no por enquanto, fiquei na vontade. Mesmo assim eh bom demais! Parabens moçadinha! =)

Walquíria Raizer disse...

...de verdade, a resenha está fabulosa. Linda mesmo. E a noite? Meu Deus, o que foi aquilo? Me diverti como nunca, a energia de todos estava incrível. As bandas integradas, a galera...lindo mesmo.
Beijos, beijos,
Wal

Unknown disse...

Blahhhhh, não pude ir!

=/

Unknown disse...

Porra, a minha perna... não sei que merda é essa!
Quanto a necessidade de ensaios, estamos ralando. Alguns erros durante a apresentação, reflexo de inesperiência e um pouco de insegurança coletiva, mas principalmente falta de uma seqüência de apresentações. Mas nada que mais ensaios e shows não resolvam.
A Calango Smith tem um objetivo principal: fazer música com qualidade.

Valeu!

Abraços
Diego Guerra