Na ultima sexta-feira foram escolhidos, em uma reunião extraordinária na sede da Fundação Garibaldi Brasil, a representação da Câmara Temática de Música do Conselho Municipal de Cultura. O diferencial da vez é uma gestão dupla, formada pelo gestor de Marketing do Catraia, Janu Schwab e o músico Tony Ruela. A necessidade de uma visão mais estratégica para os passos da música de Rio Branco levaram com que a câmara escolhesse os seus representantes. A nova e velha guarda da música - ou daqueles que trabalham com a música – unindo-se em um objetivo em comum.
“Depois de uma fala sobre a fusão de pontos de vista conceituais e práticos, um dos nomes indicados pelos participantes foi o do Janu, que defendeu uma visão estratégica capaz de formar mercado, ao mesmo tempo inclusiva no sentido de unir pontos de vistas. O outro nome foi o do Tony Ruela, que trabalha com música e está bastante envolvido no processo", explica Ana Helena Sousa, Colaboradora de Produção e Eventos do Catraia, presente na reunião. Segundo Ana Helena, houve um empate técnico na votação e todos concordaram numa gestão partilhada, inclusive os próprios candidatos.
A Câmara, formada em sua maioria por veteranos da música acreana, discutiu os problemas e dificuldades enfrentados por eles, além de fazer apontamentos necessários para a formação da categoria. “O ponto principal da reunião foi o fato dos músicos se unirem, deixando de lado posturas individualistas, justamente para definir os anseios da classe” comenta Jeronymo Artur, Gestor de Comunicação do Catraia, que também participou da reunião.
Para os participantes há uma necessidade de criar possibilidades sem estar submetido às regras da monocultura do mercado, que é excludente. “Dividir a titularidade da Câmara Temática de Música é o primeiro sinal de uma atuação coordenada e participativa. Minha função ali será organizar as idéias para que elas cheguem a um denominador comum a todos os envolvidos com a música”, afirma Janu.
Para ele, a representação partilhada com o Tony é de suma importância, pois o músico sabe na pele os anseios e dificuldados vividos pela música acreana. “No Catraia a gente visualiza as mesmas coisas. Anseios demais, possibilidades de menos. E trabalha-se muito para mudar esse quadro.” Mais organizado internamente, o Catraia pode e deve participar de todas as discussões que envolvem a cultura. “Os anseios dos músicos envolvidos no Catraia são os anseios dos músicos acreanos” , completa Janu.
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